Para preparar o individuo futebolista fisicamente, é de suma importância uma preparação que atente para a importância da preparação especial do futebolista, onde GOLOMAZOV & SHIRVA (1997) comentam existir três etapas distintas, sendo elas interligadas com níveis de importância similares, quando desenvolvidas nessa ordem. Primeiro trabalha-se o desenvolvimento ou recuperação dos sistemas cárdio-circulatorio e respiratório, em seguida deve-se dar uma maior ênfase à capacidade de trabalho dos sistemas neuro-muscular, sendo esta fase bem desenvolvida, direciona-se o trabalho para o desenvolvimento da resistência em regime de velocidade.Quando essa forma de preparação física for respeitada GOLAMAZOV & SHIRVA (1997,p.15) afirmam que:
“Respeitando a preparação especial do futebol, o músculo se considera apto ao trabalho apresentando três condições: tem força suficiente, tem um sistema bem desenvolvido de microcirculação, isto é, uma grande quantidade de vasos microscópicos, responsáveis pelo acesso do sangue às fibras musculares, e por ultimo tem uma considerável quantidade de mitocôndrias.”
O futebol tem uma característica de dinâmica de jogo que talvez nenhum outro desporto coletivo apresente, que é o uso do aparelho locomotor, membros inferiores, ser o mesmo sistema para empregar a técnica do desporto, portanto essa característica apresentada pelo futebol deve ser levada em conta para a programação da preparação do futebolista . Se considerarmos uma equipe que não desenvolveu a preparação de seus atletas de uma forma, onde a preparação física não ofereça condições adequadas para concluir uma partida sem uma queda de rendimento técnico, físico e conseqüentemente tático, nessas condições, o indivíduo apresentara um nível de execução da parte técnica, que estará totalmente comprometido ainda no meio de uma partida de 90 minutos, devido ao desgaste físico, e a falta de condições fisiológicas para possibilitar uma recuperação dos substratos energéticos, podendo assim oferecer meios do indivíduo efetuar movimentos técnicos com uma maior precisão, sem que o desgaste físico comprometa a qualidade técnica do futebolista. WEINECK (2000,p.27) preconiza que “o organismo do jogador de futebol que passou por um treinamento físico adequado pode eliminar mais rapidamente o ácido lático e compensar carências energéticas, o que possibilita uma participação ativa no jogo”, sem contar que indivíduos bem preparados têm uma maior capacidade de recuperação após o treinamento e a competição.
Atualmente a forma de estruturar o treinamento pode ser decisiva para uma maior aquisição das potencialidades, podemos observar que hoje a maioria dos treinamentos de futebol, se caracteriza da seguinte maneira:
-treinos constituídos de exercícios específicos, após a execução do treino geral;
-treinos constituídos unicamente de exercícios específicos.
GOLOMAZOV & SHIRVA (1997) afirmam que essas duas variantes têm suas limitações que impedem o desenvolvimento da pratica do futebol, essas limitações seriam: Na primeira variante os futebolistas executam os exercícios específicos com um grande volume, isso se dá após um treino geral. No aspecto de assimilação técnica, essa forma de treinamento deixa muito a desejar, pois os indivíduos iniciam a parte técnica, que é a parte principal do treino, com uma grande dose de fadiga, inviabilizando dessa forma a máxima obtenção das potencialidades técnicas.
Na segunda variante, que é constituída de apenas exercícios específicos, o ganho de condição técnico-tatico, é muito maior, em conseqüência ocorre a melhora da performance, mas a problemática se encontra durante o desenvolvimento da competição, onde a capacidade de resistência do indivíduo deixa a desejar, com isso a qualidade de performance também apresenta uma queda que comprometera o nível competitivo dessa equipe. De acordo com GOLOMAZOV & SHIRVA (1997, p.06) “essas duas variantes metodológicas, apesar de largamente utilizadas, apresentam falhas tanto do ponto de vista científico, como do ponto de vista metodológico”.
Para o sucesso da performance periodizada, dentro da modalidade de futebol, um fator é de suma importância para que o atleta consiga atingir seu ápice de performance, e conseqüentemente uma manutenção dessa condição, durante as fases decisivas da competição almejada, a preparação será um fator determinante se, o preparador trabalhar a resistência e a força num primeiro momento,esse período vai variar de acordo com o tempo disponível para a preparação da competição alvo. A resistência deve ser inicialmente priorizada, após essa fase, o trabalho de força passa a ser o foco do treinamento, isso não quer dizer que na fase do treinamento de força, por exemplo, a resistência seja deixada de lado, a resistência apenas será trabalhada com menor volume. Após esse período básico, os trabalhos serão destinados ao regime de velocidade, dentro de todo esse trabalho a mobilidade, deve estar atuando como aquecimento no início das seções de treinamento e relaxamento ao término das seções de treinamento.
REFERENCIAS
.GOLOMAZOV, STANISLAV. & SHIRVA, BORIS. Futebol: Preparação Física.Londrina-PR: Lazer & Sport, 1997.
WEINECK, ERLANGEN J. Futebol Total: O Treinamento Físico do Futebol.Guarulhos-SP: Manole, 2000.
“Respeitando a preparação especial do futebol, o músculo se considera apto ao trabalho apresentando três condições: tem força suficiente, tem um sistema bem desenvolvido de microcirculação, isto é, uma grande quantidade de vasos microscópicos, responsáveis pelo acesso do sangue às fibras musculares, e por ultimo tem uma considerável quantidade de mitocôndrias.”
O futebol tem uma característica de dinâmica de jogo que talvez nenhum outro desporto coletivo apresente, que é o uso do aparelho locomotor, membros inferiores, ser o mesmo sistema para empregar a técnica do desporto, portanto essa característica apresentada pelo futebol deve ser levada em conta para a programação da preparação do futebolista . Se considerarmos uma equipe que não desenvolveu a preparação de seus atletas de uma forma, onde a preparação física não ofereça condições adequadas para concluir uma partida sem uma queda de rendimento técnico, físico e conseqüentemente tático, nessas condições, o indivíduo apresentara um nível de execução da parte técnica, que estará totalmente comprometido ainda no meio de uma partida de 90 minutos, devido ao desgaste físico, e a falta de condições fisiológicas para possibilitar uma recuperação dos substratos energéticos, podendo assim oferecer meios do indivíduo efetuar movimentos técnicos com uma maior precisão, sem que o desgaste físico comprometa a qualidade técnica do futebolista. WEINECK (2000,p.27) preconiza que “o organismo do jogador de futebol que passou por um treinamento físico adequado pode eliminar mais rapidamente o ácido lático e compensar carências energéticas, o que possibilita uma participação ativa no jogo”, sem contar que indivíduos bem preparados têm uma maior capacidade de recuperação após o treinamento e a competição.
Atualmente a forma de estruturar o treinamento pode ser decisiva para uma maior aquisição das potencialidades, podemos observar que hoje a maioria dos treinamentos de futebol, se caracteriza da seguinte maneira:
-treinos constituídos de exercícios específicos, após a execução do treino geral;
-treinos constituídos unicamente de exercícios específicos.
GOLOMAZOV & SHIRVA (1997) afirmam que essas duas variantes têm suas limitações que impedem o desenvolvimento da pratica do futebol, essas limitações seriam: Na primeira variante os futebolistas executam os exercícios específicos com um grande volume, isso se dá após um treino geral. No aspecto de assimilação técnica, essa forma de treinamento deixa muito a desejar, pois os indivíduos iniciam a parte técnica, que é a parte principal do treino, com uma grande dose de fadiga, inviabilizando dessa forma a máxima obtenção das potencialidades técnicas.
Na segunda variante, que é constituída de apenas exercícios específicos, o ganho de condição técnico-tatico, é muito maior, em conseqüência ocorre a melhora da performance, mas a problemática se encontra durante o desenvolvimento da competição, onde a capacidade de resistência do indivíduo deixa a desejar, com isso a qualidade de performance também apresenta uma queda que comprometera o nível competitivo dessa equipe. De acordo com GOLOMAZOV & SHIRVA (1997, p.06) “essas duas variantes metodológicas, apesar de largamente utilizadas, apresentam falhas tanto do ponto de vista científico, como do ponto de vista metodológico”.
Para o sucesso da performance periodizada, dentro da modalidade de futebol, um fator é de suma importância para que o atleta consiga atingir seu ápice de performance, e conseqüentemente uma manutenção dessa condição, durante as fases decisivas da competição almejada, a preparação será um fator determinante se, o preparador trabalhar a resistência e a força num primeiro momento,esse período vai variar de acordo com o tempo disponível para a preparação da competição alvo. A resistência deve ser inicialmente priorizada, após essa fase, o trabalho de força passa a ser o foco do treinamento, isso não quer dizer que na fase do treinamento de força, por exemplo, a resistência seja deixada de lado, a resistência apenas será trabalhada com menor volume. Após esse período básico, os trabalhos serão destinados ao regime de velocidade, dentro de todo esse trabalho a mobilidade, deve estar atuando como aquecimento no início das seções de treinamento e relaxamento ao término das seções de treinamento.
REFERENCIAS
.GOLOMAZOV, STANISLAV. & SHIRVA, BORIS. Futebol: Preparação Física.Londrina-PR: Lazer & Sport, 1997.
WEINECK, ERLANGEN J. Futebol Total: O Treinamento Físico do Futebol.Guarulhos-SP: Manole, 2000.
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